Agentes de Combate a Endemias (ACEs) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Mairi participaram de uma atualização e planejam ações sobre a Dengue, Zika e Chikungunya. No verão, a proliferação do Aedes aegypti, causador dessas doenças, pode aumentar e, portanto, os cuidados precisam ser redobrados. A ação foi da Secretaria Municipal da Saúde por meio da Vigilância Epidemiológica.
Durante o evento, foram abordadas questões relevantes para intensificações das ações de combate ao mosquito. O supervisor de endemias, Vinicius Cerqueira, falou sobre a importância do trabalho em conjunto, visando reduzir os índices de infestação no município. Foram abordadas também as estratégias para implantação do projeto “Sexta Sem Mosquito”, com início das atividades previstas para março.
Diferente do final de 2017, o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) realizado em 2018 apontou que o município está com 11% de infestação, o que é considerado alto risco pelo Ministério da Saúde. O levantamento foi feito pelos agentes de endemias entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro, em visita a 246 imóveis, onde foram encontrados 27 focos positivos do Aedes Aegypti. A maior parte dos focos foram identificados na região intradomiciliar, em depósitos de armazenamento de água como tambores e caixas d`água.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal, Emanuelle Oliveira, ressalta ainda que o combate ao mosquito não pode parar e, por isso, precisa do envolvimento de toda a comunidade e órgãos públicos. “Precisamos nos mobilizar, para que cada um faça a sua parte. É hora de unir forças,redobrar a atenção e orientar a população para tudo que possa acumular água parada. Evitar proliferação do mosquito depende de cada um de nós”, disse.